Luis Turiba nasceu em Pernambuco, foi criado no Rio de Janeiro e hoje mora em Brasília. “Bala” é o quinto livro do poeta que estreou aos 27 anos, com o livro “Kiprokó”, lançado em 1977. Em 1979 lançou “Clube do Ócio”, depois “Realejos” (1988) e “Cadê” (1988).
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Manuel Raimundo Querino

Manuel Raimundo Querino nasceu em 28 de julho de 1851, em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, e morreu em 14 de fevereiro de 1923, em Salvador. Intelectual, abolicionista e republicano, é o primeiro afro-brasileiro a publicar a história da cultura afro-brasileira. Escreveu além de “A raça africana e os seus costumes na Bahia”, “A arte culinária na Bahia”, “A Bahia de outrora”, “O colono preto como fator da colonização brasileira”, “Os homens de cor preta”, “Candomblé de caboclo”, “Bailes Pastoris”, “As artes na Bahia”; “Desenho linear nas classes elementares”; “Elementos de desenho geométrico”; “Artistas Baianos”; obras essenciais ao conhecimento da formação do povo brasileiro, acessíveis apenas em bibliotecas.
Viga Gordilho

Viga Gordilho é artista visual, possui graduação em Licenciatura em Desenho e Plástica pela EBA – Escola de Belas Artes da UFBA – Universidade Federal da Bahia, Mestrado em Artes pela EBA /UFBA e Doutorado em Artes pela ECA – Escola de Comunicações em Artes da USP – Universidade de São Paulo.
Francisco Vieira

Francisco Vieira nasceu em Salvador, na Bahia, Brasil, em 1953 e é engenheiro civil, formado pela Universidade Federal da Bahia. No início do século XXI, começou a trilhar os “Caminhos Infindáveis” da fotografia.
Logo depois, tomou parte ativamente do circuito nacional e internacional de fotografia, com mostras em diversas cidades brasileiras, a exemplo de Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Campinas, Brasília, e, também, em cidades internacionais, como em Palência, León, Ponferrada, Oviedo e Gijón, todas na Espanha. Em 2006, lançou o livro “A Leveza do Concreto”, com curadoria da fotógrafa e jornalista baiana Célia Aguiar. Francisco recebeu diversos Prêmios, no Brasil e no exterior, entre eles o Concurso Leica – Fotografe Melhor, de São Paulo, por duas vezes, o Concurso Aliança Francesa, de Salvador, o Concurso Edital Caixa 2005, no Rio de Janeiro e em Brasília, e o Concurso Todos Somos Diferentes, da Fundación de Derechos Civiles, em Madri, na Espanha, em 2006 e 2008.
Cláudio Pereira
Cláudio Pereira é doutor em Antropologia pela Universidade de Campinas, professor do curso de Cinema e Vídeo da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) e dos cursos de pós-graduação de Estudos Étnicos e Africanos da Universidade Federal da Bahia. Pesquisador na área de Antropologia da Religião e Antropologia Visual, atualmente exerce o cargo de Vice-Diretor do Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA.
Jeferson Bacelar
Jeferson Bacelar, também coordenador da coleção EtnoBahia, é doutor em Antropologia pela Universidade Federal da Bahia; professor do Departamento de Antropologia e dos cursos de pós-graduação de Estudos Étnicos e Africanos e de Antropologia da UFBA. Pesquisador do Centro de Estudos Afro-Orientais, sendo especialista em relações étnicas e antropologia urbana. Com inúmeras publicações em revistas nacionais e estrangeiras, teve como seu último livro “Mário Gusmão. Um Príncipe Negro na Terra dos Dragões da Maldade”, publicado pela Editora Pallas em 2006. Atualmente dedica-se a estudos na área de Antropologia da Alimentação.
Gabriel Soares de Sousa

Gabriel Soares de Souza (1540-1591), português de Ribatejo, chegou no Brasil entre 1565 e 1569, foi colono agrícola, evoluiu a senhor de engenho e, rico, fez-se vereador da Câmara de Salvador e Homem Bom e Honesto, título de nobreza dos bem-sucedidos na Colônia.
Em 1584, viajou a Madri – então administrando a Coroa Portuguesa – e pediu autorização para explorar minas, empreitada que seu irmão começou e faleceu sem terminar. Como os funcionários da Corte Espanhola e Portuguesa ignoravam o conteúdo Brasil, Gabriel escreveu este Tratado para explicá-lo.
Costumes Tupinambás, Tapuias, Potiguares, o que comiam, pescavam e caçavam; como combatiam e enterravam seus mortos; as canoas e jangadas; as culturas da mandioca e milho, a Ilha de Boipeba; o Upupiara, meio bicho, meio peixe, que emergia das profundezas dos rios do Recôncavo e abocanhava os desavisados nas margens; a luta dos portugueses para controlar toda essa loucura e mais, muito mais.
Obtidas as concessões e os favores requeridos, Gabriel foi nomeado capitão-mor e governador dos territórios conquistados e minas descobertas e, em 1591, voltou ao Brasil com uma expedição de 360 colonos e quatro frades para fazer a bandeira. Saíram do Recôncavo pelas margens do Paraguaçu, chegaram ao São Francisco, desafiaram febres, pragas, cobras, fundaram arraiais pelo caminho, até que sucumbiram, Gabriel e Aracy, seu índio guia, encerrando a expedição. Mas este Tratado, um dos primeiros olhares sobre o território desconhecido, ficou e foi muito usado por historiadores – inclusive Frei Vicente –, antes de publicado por Adolfo de Varnhagen, em 1851, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Evaristo de Morais

Antônio Evaristo de Morais (1871-1939) nasceu e viveu no Rio de Janeiro, cidadão exemplar de um Brasil que ainda não ficou pronto. Elaborou o Partido Operário em 1890, primeiro de caráter socialista do Brasil; e o Partido Socialista, partícipe da Segunda Internacional, defendendo a tese, em sua criação, de que os intelectuais de esquerda devem ser aliados da classe operária.
Em 1908, instaurou, com outros, a Associação Brasileira de Imprensa (1908), que ainda hoje presta bons serviços ao País. Rábula durante 23 anos, aos 45 formou-se em Direito e, no exercício da profissão, defendeu Dilermando, o assassino de Euclides da Cunha, e o absolveu por legítima defesa; e os marinheiros da Revolta da Chibata, inclusive seu líder, João Cândido Felisberto, o “Almirante Negro”.
Liderou a campanha por suas anistias, depois que os rebeldes se entregaram com a promessa, jamais cumprida pelo governo brasileiro, de não castigá-los. E, graças à sua intensa movimentação em torno dos direitos e dos direitos trabalhistas numa República jovem, recém-saída do sistema escravista, integrou o Ministério do Trabalho criado por Getúlio Vargas, colaborando com a criação da CLT. Escreveu este livro (1933) para explicar a escravização humana de longa duração no Brasil. E, se vivo estivesse, festejaria sua participação neste projeto.
Aninha Franco, coordenadora da Coleção AutoConhecimento Brasil
Luiz Antônio de Oliveira Mendes
Luiz Antônio de Oliveira Mendes, bacharel formado em Leis pela Universidade de Coimbra, foi advogado da Casa da Suplicação e sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa. Nasceu e faleceu na Bahia e, reza a lenda, morava na bela casa onde hoje está instalada a Casa de Angola.
Otto Freitas
Otto Freitas, baiano de Salvador, é jornalista formado pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, em 1980. Teve atuação ativa na imprensa baiana desde 1973. Ocupou vários cargos na Tribuna da Bahia, Diário de Notícias e revista de turismo Viver Bahia; foi repórter freelancer das sucursais do Estado de São Paulo e O Globo; chefe de reportagem da TV Bahia/Globo; e redator-chefe do Bahia Hoje, primeiro jornal informatizado na Bahia.

