Rui Rezende

Rui Rezende, desde 2003, dedica-se à fotografia de natureza e das pessoas em sua vida cotidiana e suas manifestações culturais.

Manuel da Nóbrega

“Manuel da Nóbrega (1517-1570) chegou em Salvador nos últimos dias de março de 1549, na frota do governador militar Tomé de Souza. Era o líder dos sacerdotes Leonardo Nunes, João de Aspilcueta Navarro, Antônio Pires, Vicente Rodrigues e Diogo Jacome, jesuítas, intelectuais do Vaticano que traziam uma nova cultura aos Tupinambás, ágrafos, mas donos de cultura própria. Segundo descrições, os Jesuítas desembarcaram na frente dos recém-chegados, Nóbrega com uma cruz de madeira nas mãos, seguidos pelos soldados em ordem de combate, os colonos, artesãos, mulheres e crianças nesse encontro extraordinário da cultura europeia com a americana, diante de indígenas e alguns europeus que habitavam a Vila do Pereira, na Barra. Nóbrega organizou a criação das cidades de Salvador (1549), Rio de Janeiro (1565) e São Paulo (1554) com seus sacerdotes, representando o Vaticano, que guardou para si a Educação do Novo Mundo. Chegados, os Jesuítas instalaram escola de ler e escrever no Terreiro de Jesus em casa de taipa, coberta de palha, hoje belíssima mansão colonial. E, a partir daí e até 1760, quando foram expulsos do Brasil, receberam crianças europeias e nativas, educando-as pelo método Ratio Studiorum Ordinis, que conduzia o aluno a uma cultura distinta de sua cultura original, imergindo-o na antiguidade clássica depurada de exemplos maldosos. Em pouco tempo, João de Aspilcueta Navarro (1497-1556) criou orações e hinos católicos e José de Anchieta (1534.1597) exortou os pagãos à fé em dramaturgia Tupi até que em 1595, imprimiu-se a Gramática Tupi de Anchieta. ” (Aninha Franco, coordenadora da coleção)

Julio Braga

Julio Braga é Doutor em Antropologia pela Université Nationale de Zaire, Lumbusbashi, Mestre em Ciências Humanas pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia, e Licenciado em Filosofia pela Universidade Federal da Bahia. Possui Pós-Doutorado pela Université des Sciences de Strasbourg, Estrasburgo, França, e foi Visiting Scholar, African Studies Center, na University of Boston, EUA. Professor aposentado, desde outubro de 1994, da UFBA, na qualidade de professor Adjunto IV, da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia. É Professor Adjunto concursado do departamento de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Estadual de Feira de Santana. É membro da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Membro Associado da Universidade de Ibadan-Nigéria, Membro Associado da ALADAA, Ciudad do México – México, e Pesquisador Associado do antigo Institut de Recherches Appliquéss au Dahomey.

Vanessa Girardi

Vanessa Girardi é uma artista plástica “multimeios”, que transita entre técnicas tradicionais e novas linguagens. Nasceu em Salvador, Bahia, em 1982.

Luis Turiba

Luis Turiba nasceu em Pernambuco, foi criado no Rio de Janeiro e hoje mora em Brasília. “Bala” é o quinto livro do poeta que estreou aos 27 anos, com o livro “Kiprokó”, lançado em 1977. Em 1979 lançou “Clube do Ócio”, depois “Realejos” (1988) e “Cadê” (1988).

Manuel Raimundo Querino

Manuel Raimundo Querino nasceu em 28 de julho de 1851, em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, e morreu em 14 de fevereiro de 1923, em Salvador. Intelectual, abolicionista e republicano, é o primeiro afro-brasileiro a publicar a história da cultura afro-brasileira. Escreveu além de “A raça africana e os seus costumes na Bahia”, “A arte culinária na Bahia”, “A Bahia de outrora”, “O colono preto como fator da colonização brasileira”, “Os homens de cor preta”, “Candomblé de caboclo”, “Bailes Pastoris”, “As artes na Bahia”; “Desenho linear nas classes elementares”; “Elementos de desenho geométrico”; “Artistas Baianos”; obras essenciais ao conhecimento da formação do povo brasileiro, acessíveis apenas em bibliotecas.

Viga Gordilho

Viga Gordilho é artista visual, possui graduação em Licenciatura em Desenho e Plástica pela EBA – Escola de Belas Artes da UFBA – Universidade Federal da Bahia, Mestrado em Artes pela EBA /UFBA e Doutorado em Artes pela ECA – Escola de Comunicações em Artes da USP – Universidade de São Paulo.

Francisco Vieira

Francisco Vieira nasceu em Salvador, na Bahia, Brasil, em 1953 e é engenheiro civil, formado pela Universidade Federal da Bahia. No início do século XXI, começou a trilhar os “Caminhos Infindáveis” da fotografia.

Logo depois, tomou parte ativamente do circuito nacional e internacional de fotografia, com mostras em diversas cidades brasileiras, a exemplo de Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Campinas, Brasília, e, também, em cidades internacionais, como em Palência, León, Ponferrada, Oviedo e Gijón, todas na Espanha. Em 2006, lançou o livro “A Leveza do Concreto”, com curadoria da fotógrafa e jornalista baiana Célia Aguiar. Francisco recebeu diversos Prêmios, no Brasil e no exterior, entre eles o Concurso Leica – Fotografe Melhor, de São Paulo, por duas vezes, o Concurso Aliança Francesa, de Salvador, o Concurso Edital Caixa 2005, no Rio de Janeiro e em Brasília, e o Concurso Todos Somos Diferentes, da Fundación de Derechos Civiles, em Madri, na Espanha, em 2006 e 2008.

Cláudio Pereira

Cláudio Pereira é doutor em Antropologia pela Universidade de Campinas, professor do curso de Cinema e Vídeo da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) e dos cursos de pós-graduação de Estudos Étnicos e Africanos da Universidade Federal da Bahia. Pesquisador na área de Antropologia da Religião e Antropologia Visual, atualmente exerce o cargo de Vice-Diretor do Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA.

Jeferson Bacelar

Jeferson Bacelar, também coordenador da coleção EtnoBahia, é doutor em Antropologia pela Universidade Federal da Bahia; professor do Departamento de Antropologia e dos cursos de pós-graduação de Estudos Étnicos e Africanos e de Antropologia da UFBA. Pesquisador do Centro de Estudos Afro-Orientais, sendo especialista em relações étnicas e antropologia urbana. Com inúmeras publicações em revistas nacionais e estrangeiras, teve como seu último livro “Mário Gusmão. Um Príncipe Negro na Terra dos Dragões da Maldade”, publicado pela Editora Pallas em 2006. Atualmente dedica-se a estudos na área de Antropologia da Alimentação.