Tratado descritivo do Brasil em 1587

R$20,00

de Gabriel Soares de Sousa

Formato: 10 x 19 cm
Páginas:
572
ISBN: 978-85-8325-035-7
Peso: 535 g
Ano: 2015

Gabriel Soares de Souza (1540-1591), português de Ribatejo, chegou no Brasil entre 1565 e 1569, foi colono agrícola, evoluiu a senhor de engenho e, rico, fez-se vereador da Câmara de Salvador e Homem Bom e Honesto, título de nobreza dos bem sucedidos na Colônia. Em 1584, viajou a Madri – então administrando a Coroa Portuguesa – e pediu autorização para explorar minas, empreitada que seu irmão começou e faleceu sem terminar. Como os funcionários da Corte Espanhola e Portuguesa ignoravam o conteúdo Brasil, Gabriel redigiu este Tratado enciclopédico para explicá-lo.

Como se lerá, há de tudo: costumes Tupinambás, Tapuias, Potiguares, o que comiam, pescavam e caçavam; como combatiam e enterravam seus mortos; as canoas e jangadas; as culturas da mandioca e milho, favas meio brancas e meio pretas, pimenta e pimenta Cumari, caju, mamão; insetos, anfíbios, jiboias, bugios, preguiças; pacas e cutias; cunapus, cupás, guarapecus, guiarás, panapanás, albacoras; a Ilha de Boipeba; o Upupiara, meio bicho, meio peixe, que emergia das profundezas dos rios do Recôncavo e abocanhava os desavisados nas margens; a luta dos portugueses para controlar toda essa loucura e mais, muito mais. Obtidas as concessões e os favores requeridos, Gabriel foi nomeado capitão-mor e governador dos territórios conquistados e minas descobertas e, em 1591, voltou ao Brasil com uma expedição de 360 colonos e quatro frades para fazer a bandeira.

Saíram do Recôncavo pelas margens do Paraguaçu, chegaram ao São Francisco, desafiaram febres, pragas, cobras, fundaram arraiais pelo caminho, até que sucumbiram, Gabriel e Aracy, seu índio guia, encerrando a expedição. Mas este Tratado, um dos primeiros olhares sobre o território desconhecido ficou, e foi muito usado por historiadores – inclusive Frei Vicente –, antes de publicado por Adolfo de Varnhagen, em 1851, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. (Aninha Franco, coordenadora da coleção)

A coleção A/C Brasil – AutoConhecimento Brasil pretende diminuir as lacunas editoriais nas áreas das ciências humanas e sociais, através de publicações consideradas como obras fundamentais para o conhecimento da formação do povo brasileiro.

Gabriel Soares de Sousa

Gabriel Soares de Souza (1540-1591), português de Ribatejo, chegou no Brasil entre 1565 e 1569, foi colono agrícola, evoluiu a senhor de engenho e, rico, fez-se vereador da Câmara de Salvador e Homem Bom e Honesto, título de nobreza dos bem-sucedidos na Colônia.

Em 1584, viajou a Madri – então administrando a Coroa Portuguesa – e pediu autorização para explorar minas, empreitada que seu irmão começou e faleceu sem terminar. Como os funcionários da Corte Espanhola e Portuguesa ignoravam o conteúdo Brasil, Gabriel escreveu este Tratado para explicá-lo.

Costumes Tupinambás, Tapuias, Potiguares, o que comiam, pescavam e caçavam; como combatiam e enterravam seus mortos; as canoas e jangadas; as culturas da mandioca e milho, a Ilha de Boipeba; o Upupiara, meio bicho, meio peixe, que emergia das profundezas dos rios do Recôncavo e abocanhava os desavisados nas margens; a luta dos portugueses para controlar toda essa loucura e mais, muito mais.

Obtidas as concessões e os favores requeridos, Gabriel foi nomeado capitão-mor e governador dos territórios conquistados e minas descobertas e, em 1591, voltou ao Brasil com uma expedição de 360 colonos e quatro frades para fazer a bandeira. Saíram do Recôncavo pelas margens do Paraguaçu, chegaram ao São Francisco, desafiaram febres, pragas, cobras, fundaram arraiais pelo caminho, até que sucumbiram, Gabriel e Aracy, seu índio guia, encerrando a expedição. Mas este Tratado, um dos primeiros olhares sobre o território desconhecido, ficou e foi muito usado por historiadores – inclusive Frei Vicente –, antes de publicado por Adolfo de Varnhagen, em 1851, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

 

Descrição

Gabriel Soares de Souza (1540-1591), português de Ribatejo, chegou no Brasil entre 1565 e 1569, foi colono agrícola, evoluiu a senhor de engenho e, rico, fez-se vereador da Câmara de Salvador e Homem Bom e Honesto, título de nobreza dos bem sucedidos na Colônia. Em 1584, viajou a Madri – então administrando a Coroa Portuguesa – e pediu autorização para explorar minas, empreitada que seu irmão começou e faleceu sem terminar. Como os funcionários da Corte Espanhola e Portuguesa ignoravam o conteúdo Brasil, Gabriel redigiu este Tratado enciclopédico para explicá-lo.

Como se lerá, há de tudo: costumes Tupinambás, Tapuias, Potiguares, o que comiam, pescavam e caçavam; como combatiam e enterravam seus mortos; as canoas e jangadas; as culturas da mandioca e milho, favas meio brancas e meio pretas, pimenta e pimenta Cumari, caju, mamão; insetos, anfíbios, jiboias, bugios, preguiças; pacas e cutias; cunapus, cupás, guarapecus, guiarás, panapanás, albacoras; a Ilha de Boipeba; o Upupiara, meio bicho, meio peixe, que emergia das profundezas dos rios do Recôncavo e abocanhava os desavisados nas margens; a luta dos portugueses para controlar toda essa loucura e mais, muito mais. Obtidas as concessões e os favores requeridos, Gabriel foi nomeado capitão-mor e governador dos territórios conquistados e minas descobertas e, em 1591, voltou ao Brasil com uma expedição de 360 colonos e quatro frades para fazer a bandeira.

Saíram do Recôncavo pelas margens do Paraguaçu, chegaram ao São Francisco, desafiaram febres, pragas, cobras, fundaram arraiais pelo caminho, até que sucumbiram, Gabriel e Aracy, seu índio guia, encerrando a expedição. Mas este Tratado, um dos primeiros olhares sobre o território desconhecido ficou, e foi muito usado por historiadores – inclusive Frei Vicente –, antes de publicado por Adolfo de Varnhagen, em 1851, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. (Aninha Franco, coordenadora da coleção)

A coleção A/C Brasil – AutoConhecimento Brasil pretende diminuir as lacunas editoriais nas áreas das ciências humanas e sociais, através de publicações consideradas como obras fundamentais para o conhecimento da formação do povo brasileiro.

Informação adicional

Peso 0.535 kg
Dimensões 3.5 × 10 × 19 cm

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