Descrição
“A baianidade é um marco civilizatório, mimeticamente diluída sobre vales e morros, baías e encostas, praias e sertões. Ser baiano não é um gentílico, é um status sociológico e cultural. Diria mais ainda: é um galardão que se expõe em camisetas, filmes, músicas e nos sorrisos estampados de orgulho pátrio ao se responder ‘sim, sou baiano’.
A Bahia é um país dentro do planeta Terra, ligado de forma cosmopolita ao mundo, mas insulado na sua autoidentidade, que usa com maestria e destreza o fato de estar neste mundo, mas ser de outro universo. Entre um berimbau que ecoa em um prédio high-tech ou esgueirando-se entre canoas, saveiros e transatlânticos, o baiano reescreve o conceito de sobrevivência. Escravizados que fomos, vilipendiados e colonizados,resistimos como nenhum outro povo pela força da raça e usando a dor reversa como ingrediente bélico para dizer “não” aos que tentam nos dominar e “sim” ao nosso direito de existir e cantar… e dançar… e viver” (Ricardo Carvalho, historiador).
Diz o autor Armando CR: “O livro Os baianos é um ato de gratidão ao povo da minha terra, que tanto me inspira e que me deu régua e compasso. Meu profundo agradecimento a Dona Cadu, a Rebeca, Garota da Ilha de Maré, a Mãe Filhinha, a Zé Diabo, ao querido povo de Cachoeira, aos baianos da Feira de São Joaquim e a tantos outros personagens que, certamente, seriam perpetuados por Jorge Amado”.
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