James Martins

James Martins é poeta — com o perdão da palavra. Criou e comandou o pós-lida (recital de poesia e alguma prosa). Pré-estreia (EP) é seu livro de estreia e também, como o nome diz, de pré: um EP de HIT’S (ontologia poética) — futuro LP de estreia, com poemas que não estarão lá. Links. Toques. Autor inédito, tem, porém, alguns slogans que ficaram famosos: “Dias Mulheres Virão”, “O Rio é o Brasil/ São Paulo é o mundo/ e a Bahia é a Bahia” etc. Atua também como jornalista, articulista, roteirista, pesquisador e andarilho.

Letícia Prata

Letícia Prata Natural de Salvador, BA, cursou Direito (Universidade Federal da Bahia), e é Mestre em Direito pela PUC/RS. Reside em Porto Alegre  desde 1994, onde exerceu a docência acadêmica, como professora do Curso de Graduação em Direito da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) e atuou, como convidada, no Curso Livre de Mediação, da Faculdade de Direito da Unime, em Salvador( mar./2002 e jul./ 2003). Vinculada aos quadros do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, desde 2000. Como escritora, publicou poemas no Jornal A Tarde e na Rev. Exu, da Fundação Casa de Jorge Amado, Salvador, BA. Em 2012, lançou o livro Lã e linha do horizonte, poesia, pela editora Mondrongo, BA. Participou da coletânea Poetas da Bahia, editada pela Expogeo, BA e da edição do Santa Sede, crônicas de botequim, POA, edit. Buqui, 2017, em 2022, lançou pela editora Libertinagem, SP, Tempo para qualquer lado – poesias e, em 2023, participou do livro Do Avesso – poesia e fotografia, também pela editora Libertinagem.

Paulo Bono

Paulo Bono cresceu nas ruas da Lapinha, centro antigo de Salvador. É redator publicitário, escritor e roteirista. Autor de Espalitando (Cousa, 2013, contos) e Sexy ugly (Mondrongo, 2019, romance). Participou de coletâneas literárias e foi vencedor do Festival de Roteiros Frapa 2021 na categoria Piloto de Série. Segundo ele próprio, é gordo demais pra ser herói.

 

Paula Arbona

Paula Arbona nasceu em 2001, no município de Sóller, na Ilha de Maiorca. Viveu em Valência por três anos e hoje vive em Barcelona. No ano de 2020, começou a publicar poemas autorais em sua página do Instagram, @poesiadepaula, e chamou a atenção da editora Postdata Ediciones, que publicou o seu primeiro livro, intitulado Perdona si no te llamo amor (2024). Eva semeando maçãs para colher o pecado é a sua primeira publicação no Brasil.

Armando CR

Eu nasci fotógrafo, disso tenho certeza. Assumi essa identidade oficialmente aos oito anos, quando ganhei minha primeira câmera, uma Brownie, da Kodak, presente do meu avô, também chamado Armando. Durante alguns anos, a fotografia foi uma atividade paralela, praticada nas horas vagas, mas a semente para me tornar um profissional foi bem cultivada. Recentemente, um jornalista publicou: “Armando CR, o empresário que virou fotógrafo”. Hoje, durmo, acordo e respiro fotografia. Amo essa profissão porque ela me conectou com o mundo real, o mundo das ruas, capturando alegrias, tristezas, melancolia, mas, sobretudo, extraindo beleza de tudo isso.

Florisvaldo Mattos

Florisvaldo Mattos nasceu em 8 de abril de 1932, em Água Preta do Mocambo (atual Uruçuca), distrito de Ilhéus.

Fez parte da Geração Mapa, grupo intelectuais sob a liderança de Glauber Rocha empenhado em consolidar os princípios do movimento modernista na Bahia.
Formou-se em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), mas optou pelo exercício profissional do jornalismo, compondo a equipe inaugural da redação do Jornal da Bahia. Nessa área, realizou pós-graduação na Espanha, além de cursar mestrado em Ciências Sociais na UFBA. Trabalhou nas publicações Diário de Notícias, O Estado da Bahia, Jornal do Brasil e Jornal da Bahia. Foi presidente da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), assessor especial da Fundação Pedro Calmon. É membro da Academia de Letras da Bahia.

Publicou textos nos jornais Diário da Tarde, A Voz de Itabuna, O Momento e A Tarde e nas revistas Ângulos e Mapa.
Seu primeiro livro, Reverdor, foi publicado em 1965. Publicou também A Comunicação Social na Revolução dos Alfaiates (1974), Fábula civil (1975), A caligrafia do soluço e poesia anterior (1996), Estação de prosa & diversos (1997), Galope amarelo e outros poemas (2001), Travessia de Oásis: a sensualidade na poesia de Sosígenes Costa (2004), Poesia reunida e inéditos (2011), Sonetos elementais: uma antologia (2012), Estuário dos dias e outros poemas (2017), Cacaueiros – Poesia. Conto. Teatro (2022) e Academia dos rebeldes e outros exercícios redacionais (2023).

Participou das antologias Novíssima poesia brasileira (1962), 25 poetas/Bahia/1633 a 1968 (1968), Breve romanceiro do Natal (1972), 12 poetas grapiúnas (1979), Dois poemas para Glauber Rocha (1985), Ilhéus de poetas e prosadores (1998), Poesia baiana no século XX: antologia (1999), Mares anoitecidos (2000), A Sosígenes com afeto (2001), Fauna e flora nos trópicos: Seleta três (2002), O triunfo de Sosígenes Costa: estudos, depoimentos e antologia (2004), O prisma das muitas cores: poesia de amor (2010), Roteiro da poesia brasileira: anos 60 (2011), Poesia e memória: a poética de Myriam Fraga (2011), Travessia de oceanos: vozes poéticas da Bretanha e da Bahia (2012), Autores baianos: um panorama (2013), Antologia poética e inéditos (2013) e Tertúlia Democrática entre telúrica e gustativa (2019).

Saulo Dourado

Saulo Dourado nasceu em Irecê (BA), em 1989.
Autor de livros de contos, crônicas e não ficção, tem duas novelas juvenis aprovadas e distribuídas pelo PNLD Literário. Foi premiado pela Fundação Gregório de Matos, a partir do Selo Literário João Ubaldo Ribeiro IV, com o romance Mas tanto faz. Atua em educação como consultor, formador e pesquisador. É professor de Filosofia do IFBA, no campus de sua terra natal, após duas décadas e meia de morada na capital baiana.

Vitor Andrade

Vitor Andrade nasceu em Salvador (1990) e escreve poesia desde a infância.
Foi poeta finalista do Festival de Poesia de Lisboa (2023) e tem poemas publicados em antologias brasileiras.
É jornalista e assessor de imprensa, com ampla experiência no setor cultural no Brasil.

Heloísa Prazeres

Heloísa Prazeres é poeta, ensaísta e professora aposentada do Instituto de Letras da UFBA. Ocupa a cadeira nº 26 da Academia das Letras da Bahia e também é membro da Academia de Letras de Itabuna. Tem doutorado em Literatura Comparada pela Universidade de Cincinnati, Ohio, Estados Unidos, e é mestre em Teoria da Literatura. Ensinou na Universidade Salvador (UNIFACS) e coordenou o Núcleo de Referência Cultural da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb). Publicou os livros: Temas e teimas em narrativas baianas do Centro-Sul (2000), Pequena história, poemas selecionados (2014), Casa onde habitamos (2016, poesia), Arco de sentidos, literatura, tradução e memória cultural (2018), Tenda acesa (2020, poesia), A vigília dos peixes (2021, poesia) e O tempo não detém a vida (2023). Participou, ainda, de diversas antologias de poesia.

Dan Fante

Dan Fante, filho do consagrado escritor John Fante, nasceu em Los Angeles, Califórnia, em 19 de fevereiro de 1944, e faleceu na mesma cidade em 23 de novembro de 2015.

Dan Fante frequentou o liceu em Santa Monica e depois trabalhou em Nova York como caixeiro-viajante, motorista de limusine, taxista, arrumador de carros, vendedor, detetive privado, empregado noturno de hotel, entre tantos outros empregos distintos. Depois de atingir uma vida mais estável, decidiu escrever, tendo sido publicado na França e em outros países da Europa. Depois de viver vários anos em Sedona (Arizona), Dan Fante regressou a Los Angeles com a sua família, lá vivendo até os seus últimos dias.

É autor dos romances Chump Change (1998), Mooch (2001), Spitting Off Tall Buildings (2002), 86’d (2009) e Point Doom (2013); das coletâneas de contos Short Dog (2002) e Renewal (2005); dos livros de poesia A Gin-Pissing-Raw-Meat-Dual-Carburetor-V8-Son-of-a-Bitch from Los Angeles: Collected Poems (2002) e Kissed by a Fat Waitress (2008); da peça teatral Don Giovanni (2006); e do livro de memórias Fante: a Family’s Legacy of Writing, Drinking and Surviving (2011).