Descrição
O livro é assinado pela P55 Edição e reúne 176 sonetos, dos quais 19 são inéditos. Seus poemas dialogam com o modelo petrarquiano e shakespeariano, sendo uma verdadeira celebração da trajetória do autor e desse formato poético. A publicação conta com a reprodução de 4 obras do artista plástico Jamison Pedra (1938-2023), incluindo a imagem da capa. Ao final do livro, foram reunidos 16 textos em homenagem a Florisvaldo Mattos, alguns em forma de poesia, outros como depoimento, de grandes nomes da cultura baiana, a exemplo de Glauber Rocha, Ruy Espinheira Filho e Fernando da Rocha Peres.
O poeta Luís Antonio de Cajazeira Ramos assina o prólogo do livro, no qual afirma:
“Evidentemente, como leitor e autor, Florisvaldo Mattos é um amante do soneto, forma poética sobre a qual se debruça com segurança, naturalidade e inspiração, tanto no modelo petrarquiano quanto no shakespeariano. Ele elaborou, ao longo da vida (que caminha pela décima década!), o notável conjunto de poemas de 14 versos (ou janelas abertas) desta antologia, quantitativamente ampliado na maturidade mais recente. Ao final da leitura, teremos fruído de uma poesia densa e impactante, com forte carga épica e um vasto horizonte lírico, em grande medida elegíaca, sobressaindo as lembranças de roças e tropas de cacau, de armazéns e ferrovias abandonados, de velhas cidades que habitam o poeta. Por outro lado, uma poesia de celebração da própria poesia, da arte, da cultura e dos prazeres da vida, como o vinho, a amizade e o amor de uma vida inteira.”
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