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Manuel Querino – Criador da culinária popular baiana
R$45,00
de Jeferson Bacelar
Formato: 15 × 21 cm
Páginas: 252
ISBN: 978-85-8325-072-3
Peso: 350 g
Ano: 2020
Manuel Querino tornou-se, ao longo do século passado, um importante símbolo da cultura negra pensante em nosso país. Gilberto Freyre e Câmara Cascudo souberam reconhecer nele a porta de acesso para a culinária negra do Recôncavo, que ocupa lugar de destaque na obra de ambos os fundadores da história e sociologia da alimentação brasileira. Querino, nesse sentido, é também um “fundador” da cozinha popular da Bahia. Neste livro de dois especialistas no assunto – Jeferson Bacelar e Carlos Alberto Dória –, Querino aparece de corpo inteiro, graças ao expediente de segui-lo pelo calcanhar, desde jovem, observando seus passos em direção a múltiplas inserções políticas e sociais de modo a melhor situar o seu discurso sobre a culinária negra. É isso que propicia uma nova análise sobre o seu clássico A arte culinária na Bahia, permitindo lê-lo como documento que nos remete a um amplo contexto social e situando o livro muito além de mera coletânea de receitas de origem africana que o integra.
Jeferson Bacelar
Jeferson Bacelar, também coordenador da coleção EtnoBahia, é doutor em Antropologia pela Universidade Federal da Bahia; professor do Departamento de Antropologia e dos cursos de pós-graduação de Estudos Étnicos e Africanos e de Antropologia da UFBA. Pesquisador do Centro de Estudos Afro-Orientais, sendo especialista em relações étnicas e antropologia urbana. Com inúmeras publicações em revistas nacionais e estrangeiras, teve como seu último livro “Mário Gusmão. Um Príncipe Negro na Terra dos Dragões da Maldade”, publicado pela Editora Pallas em 2006. Atualmente dedica-se a estudos na área de Antropologia da Alimentação.
Descrição
Manuel Querino tornou-se, ao longo do século passado, um importante símbolo da cultura negra pensante em nosso país. Gilberto Freyre e Câmara Cascudo souberam reconhecer nele a porta de acesso para a culinária negra do Recôncavo, que ocupa lugar de destaque na obra de ambos os fundadores da história e sociologia da alimentação brasileira. Querino, nesse sentido, é também um “fundador” da cozinha popular da Bahia. Neste livro de dois especialistas no assunto – Jeferson Bacelar e Carlos Alberto Dória –, Querino aparece de corpo inteiro, graças ao expediente de segui-lo pelo calcanhar, desde jovem, observando seus passos em direção a múltiplas inserções políticas e sociais de modo a melhor situar o seu discurso sobre a culinária negra. É isso que propicia uma nova análise sobre o seu clássico A arte culinária na Bahia, permitindo lê-lo como documento que nos remete a um amplo contexto social e situando o livro muito além de mera coletânea de receitas de origem africana que o integra.
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