Cultura e opulência

R$20,00

de André João Antonil

Formato: 10 x 19 cm
Páginas:
276
ISBN: 978-85-8325-004-3
Peso: 270 g
Ano: 2013

O livro foi submetido às censuras obrigatórias entre 8 de novembro de 1710 e 6 de março de 1711, e acabou sendo aprovado. Os censores do Santo Ofício declararam que a obra não continha “coisa que seja contra nossa Santa Fé ou bons costumes” e que era “muito merecedora da licença que pede”. “Cultura e opulência do Brasil” é uma obra fundamental cuja leitura atenta, nas linhas e entrelinhas, revela muitos aspectos da vida daqueles homens que estavam imersos na conjuntura econômica do começo do século XVIII. No seio de uma sociedade baseada no trabalho escravo, eles contribuíram, à custa do dinheiro de uns e do suor e do sofrimento de outros, para a riqueza de um império cobiçado e ameaçado por potências estrangeiras.

Cultura e Opulência do Brasil“, de André João Antonil (1650-1716), foi impresso pela primeira vez em Lisboa, em 1711. Considerado perigoso pela Coroa portuguesa, porque mostra, com muitos detalhes, a riqueza do Brasil, teve seus exemplares recolhidos e destruídos. Sete escaparam do auto de fé. A primeira reedição de parte dele foi feita em 1800. Em 1837, ele foi publicado, integralmente, a partir de uma cópia manuscrita. E os exemplares foram aparecendo e servindo de base para várias reedições, inclusive esta que está em suas mãos, dando informações detalhadas e comentários técnicos sobre as quatro principais riquezas do Brasil no início do século XVIII, a cana-de-açúcar e o tabaco do Nordeste, as minas das Minas Gerais, e a pecuária do sul. O jesuíta André João Antonil era italiano de Toscana, ingressou na Companhia de Jesus, em Roma, aos 18 anos, e aos 31 veio para o Brasil e se instalou em Salvador (BA). Durante sua carreira jesuítica, foi mestre de noviços, reitor do Colégio de São Salvador, visitador e provincial do Brasil. (Aninha Franco, coordenadora da coleção)

A coleção A/C Brasil – AutoConhecimento Brasil, pretende diminuir as lacunas editoriais nas áreas das ciências humanas e sociais, através de publicações consideradas como obras fundamentais para o conhecimento da formação do povo brasileiro.

André João Antonil

Giovanni ou João Antonio Andreoni, mais conhecido por Antonil, ou André João Antonil, seu pseudônimo literário, era um religioso jesuíta, autor do mais importante testemunho sobre a economia colonial brasileira, na época da transição entre o ciclo do açúcar e o da mineração: Cultura e opulência do Brasil.

Descrição

O livro foi submetido às censuras obrigatórias entre 8 de novembro de 1710 e 6 de março de 1711, e acabou sendo aprovado. Os censores do Santo Ofício declararam que a obra não continha “coisa que seja contra nossa Santa Fé ou bons costumes” e que era “muito merecedora da licença que pede”. “Cultura e opulência do Brasil” é uma obra fundamental cuja leitura atenta, nas linhas e entrelinhas, revela muitos aspectos da vida daqueles homens que estavam imersos na conjuntura econômica do começo do século XVIII. No seio de uma sociedade baseada no trabalho escravo, eles contribuíram, à custa do dinheiro de uns e do suor e do sofrimento de outros, para a riqueza de um império cobiçado e ameaçado por potências estrangeiras.

Cultura e Opulência do Brasil“, de André João Antonil (1650-1716), foi impresso pela primeira vez em Lisboa, em 1711. Considerado perigoso pela Coroa portuguesa, porque mostra, com muitos detalhes, a riqueza do Brasil, teve seus exemplares recolhidos e destruídos. Sete escaparam do auto de fé. A primeira reedição de parte dele foi feita em 1800. Em 1837, ele foi publicado, integralmente, a partir de uma cópia manuscrita. E os exemplares foram aparecendo e servindo de base para várias reedições, inclusive esta que está em suas mãos, dando informações detalhadas e comentários técnicos sobre as quatro principais riquezas do Brasil no início do século XVIII, a cana-de-açúcar e o tabaco do Nordeste, as minas das Minas Gerais, e a pecuária do sul. O jesuíta André João Antonil era italiano de Toscana, ingressou na Companhia de Jesus, em Roma, aos 18 anos, e aos 31 veio para o Brasil e se instalou em Salvador (BA). Durante sua carreira jesuítica, foi mestre de noviços, reitor do Colégio de São Salvador, visitador e provincial do Brasil. (Aninha Franco, coordenadora da coleção)

A coleção A/C Brasil – AutoConhecimento Brasil, pretende diminuir as lacunas editoriais nas áreas das ciências humanas e sociais, através de publicações consideradas como obras fundamentais para o conhecimento da formação do povo brasileiro.

Informação adicional

Peso 0.270 kg
Dimensões 2 × 10 × 19 cm

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