Combo Cartas Bahianas: Isto não é uma carta + E nada pode ser feito quanto a isso

R$50,00

de Sandro Ornellas e Marcelo Frazão

Formato: 12 x 19 cm
Páginas: 52 (cada)
ISBN: 978-65-88597-35-4; 978-65-88597-34-7
Peso: 150 g (ambos)
Ano: 2023

Isto não é uma carta, oitavo livro de Sandro Ornellas, pode ser lido como uma reunião de fragmentos para uma ficção crítica feita de impressões, devaneios, aforismas, delírios poéticos e reflexões brevíssimas, nem sempre publicados em redes sociais e blogs. O autor escreveu a maior parte deles ao longo dos últimos dez anos, sem qualquer projeto de livro e sob o signo da ruína e do empobrecimento cultural, político e ético que experimentamos nesse tempo. O caráter fragmentário dos textos também está de acordo com o contexto de um país que aos poucos foi se despedaçando, com as pessoas apenas reagindo à velocidade dos acontecimentos, sem tempo para elaborá-los.

O fio que amarra (consegue?) o livro são dezoito textos em que o autor se dirige a interlocutores anônimos com quem dialoga sobre o sentido de escrever. Ao possuir destinatários, esses dezoito textos simulam algo da ideia de carta, sem necessariamente serem cartas, o que ajuda a entender a incerteza pela qual o livro caminha desde o título. Isso vale para o livro, bem como para muitos textos, escritos como um esforço para compreender, não explicar, o que se passava – coletiva e/ou individualmente –, sem recair nos discursos mais óbvios que circulavam e ainda circulam.

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E nada pode ser feito quanto a isso é o terceiro livro de Marcelo Frazão, uma coletânea com 49 poemas concebidos e trabalhados nos últimos cinco anos. Os temas são diversos. No livro, Frazão aborda política, religião, amor e erotismo sem se esquivar das dúvidas que cercam a existência humana. Sua linguagem entrelaça recursos como imagens caleidoscópicas, ironia e humor – às vezes, beirando o sarcasmo.

Não é arriscado dizer que seus poemas conduzem a um caminho intrigante, um caminho a provocar o leitor enquanto sujeito de suas próprias vontades: “Felicidade/ é o momento exato/ quando os desejos nascem”, adverte ele no poema que encerra e dá título ao livro.

Entre demolições, acidentes e reconstruções, ergue-se um livro. E seu autor, Marcelo Frazão, gesta seu chamado ao leitor para ousar mergulhar em seus versos, suas entrelinhas. Uma vez submerso, nada pode ser feito quanto a isso.

Sandro Ornellas e Marcelo Frazão

Sandro Ornellas nasceu em Brasília (1971) e cresceu em Salvador. Editou alguns fanzines musicais e folhetins literários nos anos 1980 e 1990. Publicou livros com poemas, estudos e ensaios, entre os quais Herberto Helder e a questão dos fins: um ensaio sobre poesia e pensamento (Villa Olívia Artes, 2022 – ensaio), Dói-me este mundo de violentas esperanças (Patuá, 2021 – poemas) e Em obras (Cousa, 2019 – poemas). Trabalha como professor de literatura no Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia.

Marcelo Frazão nasceu no Rio de Janeiro (1964) e reside em Salvador desde 2017. É poeta e artista visual. Publicou os livros de poemas Haikai (1996) e Homo Sapiens Sexualis (2015). Em parceria, destacam-se a plaquete Loveless (1996) e os livros Erótica (1999) e Erótica – edição comemorativa de 20 anos (2019), com Armando Freitas Filho, e Anima Animalis (2008), com Olga Savary, vencedor do Prêmio APCA (2009).

Descrição

Isto não é uma carta, oitavo livro de Sandro Ornellas, pode ser lido como uma reunião de fragmentos para uma ficção crítica feita de impressões, devaneios, aforismas, delírios poéticos e reflexões brevíssimas, nem sempre publicados em redes sociais e blogs. O autor escreveu a maior parte deles ao longo dos últimos dez anos, sem qualquer projeto de livro e sob o signo da ruína e do empobrecimento cultural, político e ético que experimentamos nesse tempo. O caráter fragmentário dos textos também está de acordo com o contexto de um país que aos poucos foi se despedaçando, com as pessoas apenas reagindo à velocidade dos acontecimentos, sem tempo para elaborá-los.

O fio que amarra (consegue?) o livro são dezoito textos em que o autor se dirige a interlocutores anônimos com quem dialoga sobre o sentido de escrever. Ao possuir destinatários, esses dezoito textos simulam algo da ideia de carta, sem necessariamente serem cartas, o que ajuda a entender a incerteza pela qual o livro caminha desde o título. Isso vale para o livro, bem como para muitos textos, escritos como um esforço para compreender, não explicar, o que se passava – coletiva e/ou individualmente –, sem recair nos discursos mais óbvios que circulavam e ainda circulam.

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E nada pode ser feito quanto a isso é o terceiro livro de Marcelo Frazão, uma coletânea com 49 poemas concebidos e trabalhados nos últimos cinco anos. Os temas são diversos. No livro, Frazão aborda política, religião, amor e erotismo sem se esquivar das dúvidas que cercam a existência humana. Sua linguagem entrelaça recursos como imagens caleidoscópicas, ironia e humor – às vezes, beirando o sarcasmo.

Não é arriscado dizer que seus poemas conduzem a um caminho intrigante, um caminho a provocar o leitor enquanto sujeito de suas próprias vontades: “Felicidade/ é o momento exato/ quando os desejos nascem”, adverte ele no poema que encerra e dá título ao livro.

Entre demolições, acidentes e reconstruções, ergue-se um livro. E seu autor, Marcelo Frazão, gesta seu chamado ao leitor para ousar mergulhar em seus versos, suas entrelinhas. Uma vez submerso, nada pode ser feito quanto a isso.

Informação adicional

Peso 0.150 kg
Dimensões 19 × 12 cm

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