Cartas do Brasil (1549-1560)

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R$20,00

de Manuel da Nóbrega

Formato: 10 x 19 cm
Páginas:
350
ISBN: 978-85-8325-033-3
Peso: 330 g
Ano: 2015

A obra “Cartas Jesuítas do Brasil” traz a correspondência de Manoel da Nóbrega com interlocutores ilustres, como Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, e Dom João III, Rei de Portugal.

As Cartas demonstram o processo de inserção do Brasil no comércio internacional, bem como a história espiritual dos habitantes do país dos anos 1500. Os registros documentais de Manoel da Nóbrega contêm elogios ao povo indígena e à sua aceitação da fé católica, mas também a estranheza dos jesuítas quanto aos costumes dos povos originários de Vera Cruz.

Um tema recorrente nas cartas é a escravidão indígena, situação a que Nóbrega se opunha inicialmente, mas passou a tolerar com o passar dos anos.

“Nóbrega, o autor destas cartas, escreveu que “Esta terra é nossa empresa”. Foi. Os militares chegaram com a pólvora e os Jesuítas com a Educação. Os militares encontraram guerreiros hábeis e corajosos, os jesuítas encontraram “papel branco onde se podia escrever, à vontade, as virtudes mais necessárias”. A catequese não foi menos violenta que a pólvora, como se pode depreender das cartas.” (Aninha Franco, coordenadora da coleção)

A coleção A/C Brasil – AutoConhecimento Brasil pretende diminuir as lacunas editoriais nas áreas das ciências humanas e sociais, através de publicações consideradas como obras fundamentais para o conhecimento da formação do povo brasileiro.

Manuel da Nóbrega

“Manuel da Nóbrega (1517-1570) chegou em Salvador nos últimos dias de março de 1549, na frota do governador militar Tomé de Souza. Era o líder dos sacerdotes Leonardo Nunes, João de Aspilcueta Navarro, Antônio Pires, Vicente Rodrigues e Diogo Jacome, jesuítas, intelectuais do Vaticano que traziam uma nova cultura aos Tupinambás, ágrafos, mas donos de cultura própria. Segundo descrições, os Jesuítas desembarcaram na frente dos recém-chegados, Nóbrega com uma cruz de madeira nas mãos, seguidos pelos soldados em ordem de combate, os colonos, artesãos, mulheres e crianças nesse encontro extraordinário da cultura europeia com a americana, diante de indígenas e alguns europeus que habitavam a Vila do Pereira, na Barra. Nóbrega organizou a criação das cidades de Salvador (1549), Rio de Janeiro (1565) e São Paulo (1554) com seus sacerdotes, representando o Vaticano, que guardou para si a Educação do Novo Mundo. Chegados, os Jesuítas instalaram escola de ler e escrever no Terreiro de Jesus em casa de taipa, coberta de palha, hoje belíssima mansão colonial. E, a partir daí e até 1760, quando foram expulsos do Brasil, receberam crianças europeias e nativas, educando-as pelo método Ratio Studiorum Ordinis, que conduzia o aluno a uma cultura distinta de sua cultura original, imergindo-o na antiguidade clássica depurada de exemplos maldosos. Em pouco tempo, João de Aspilcueta Navarro (1497-1556) criou orações e hinos católicos e José de Anchieta (1534.1597) exortou os pagãos à fé em dramaturgia Tupi até que em 1595, imprimiu-se a Gramática Tupi de Anchieta. ” (Aninha Franco, coordenadora da coleção)

Descrição

A obra “Cartas Jesuítas do Brasil” traz a correspondência de Manoel da Nóbrega com interlocutores ilustres, como Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, e Dom João III, Rei de Portugal.

As Cartas demonstram o processo de inserção do Brasil no comércio internacional, bem como a história espiritual dos habitantes do país dos anos 1500. Os registros documentais de Manoel da Nóbrega contêm elogios ao povo indígena e à sua aceitação da fé católica, mas também a estranheza dos jesuítas quanto aos costumes dos povos originários de Vera Cruz.

Um tema recorrente nas cartas é a escravidão indígena, situação a que Nóbrega se opunha inicialmente, mas passou a tolerar com o passar dos anos.

“Nóbrega, o autor destas cartas, escreveu que “Esta terra é nossa empresa”. Foi. Os militares chegaram com a pólvora e os Jesuítas com a Educação. Os militares encontraram guerreiros hábeis e corajosos, os jesuítas encontraram “papel branco onde se podia escrever, à vontade, as virtudes mais necessárias”. A catequese não foi menos violenta que a pólvora, como se pode depreender das cartas.” (Aninha Franco, coordenadora da coleção)

A coleção A/C Brasil – AutoConhecimento Brasil pretende diminuir as lacunas editoriais nas áreas das ciências humanas e sociais, através de publicações consideradas como obras fundamentais para o conhecimento da formação do povo brasileiro.

Informação adicional

Peso 0,330 kg
Dimensões 2,5 × 10 × 19 cm

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